Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2014

CARNAVAL EM CONTAGEM, COM CENSURA OU SEM CENSURA? RESGATANDO O QUÊ?

Mais uma vez a prefeitura de Contagem abriu um edital para blocos de carnaval e concurso de marchinhas. O edital dos blocos tem uma ajuda de custo de mil reais para cada bloco, e claro, mais uma vez dentro daqueles critérios do ano passado. O carnaval não será no carnaval porque nesse período os gestores públicos estão fora da cidade, viajando para pular carnaval na china, talvez! O percurso dos blocos participantes pode ser definido "livremente" desde que termine obrigatoriamente na Praça da Glória onde estará montado o grande palanque da prefeitura para fazer a foto final. O concurso de marchinhas é uma outra questão, será que vão censurar as marchinhas como no ano passado? Para quem tem interesse em ser censurado ou de correr o risco de ter uma marchinha contraditoriamente premiada são 3.500,00 para o primeiro lugar, 2.500,00 segundo lugar e 1.500,00 terceiro lugar, sendo que, serão seis pré-selecionadas por uma comissão altamente capacitada, estas deverão ser apresentad

Quando chove

Um espetáculo a parte para quem vive na Industrial e operaria cidade de Contagem: A refração da luz sobre o vapor d'água e outras partículas que estão em elevação graças à poluição na atmosfera, nos proporciona um céu de alaranjado único. Menos para os operários que entram de madrugada nos galpões e saem a noite, sem ver a luz do sol. Mas estes são privilegiados podendo respirar em primeira mão, (quer dizer Pul - Mão) a poluição das industrias antes que ela se contamina na atmosfera politica da cidade, que ao que parece, ser muito mais suja. Responsável pela escuridão dos trabalhadores.

Ambiente meio

No mês passado a prefeitura divulgou com ampla cobertura da imprensa local, as obras de modernização e revitalização da Av. Alvarenga Peixoto. Aquela avenida de onde foram criminosamente arrancadas mais de 20 arvores. Nos jornais estavam estampados inclusive em capas, as fotos da "grande obra". Demorei um tempo a descobrir a função daqueles arcos brancos.. Seriam mesmo para colocar vasinhos de planta, e na cara dura achar que isso é uma medida de recuperação do local devastado ambientalmente? Duas semanas depois percebi o real sentido da intervenção da prefeitura. Estão avançando na ideia de criar sensações, de segurança, paz, modernização etc, para nos segar diante do retrocesso da atual gestão. O que se vê hoje na avenida é o chão pintado de verde, e os arcos sem vasos de plantas. Nos dias de feira é positivável utilizar os arcos para comer tira gosto, apoiando copos e garrafas de cerveja. De moderno e ambiental só temos o avanço de práticas ultrapassadas mas que são f

O CAPITAL ME REPRESENTA

O capital e o avanço de sua ideologia chega a tal ponto que devemos mudar nossas táticas de luta e de critica. Se por um lado ele se auto destrói, por outro a dor continua sendo sentida por nós. Na falta de água em São Paulo, sentirá sede os que desidratam-se para manter o sistema funcionando. O eixo da engrenagem não vai parar, ninguém está fora dele, ele vai continuar girando nem que o homem tenha que ser espremido até virar liquido. Inocência nossa não perceber que o discurso critico de trabalhador foi esvaziado - Hoje não basta ser trabalhador para dizer A DILMA NÃO ME REPRESENTA, milhões de trabalhadores votaram em Aécio e talvez se sintam representados numa fala dessas e não é por opinião critica, mas por cegueira politica de um tempo onde não conseguimos diferenciar o discurso da esquerda com o da direita. No entanto é lamentável viver num tempo onde qualquer critica ao PT fortaleça uma elite alimentada por esse mesmo partido. Insisto em dizer, no campo das artes e do setor cult

Sombra

Não temos sombra, tivemos que vender. Só o trabalho não dava pão pra tanta boca. Tanta fome! Perdemos tudo um pouco por dia e a vida se vai em tempo que é dinheiro. Não resta nenhum rastro de memória do que vivemos ou plantamos no mundo. Para muitos, a vida tem sido assim. Para uns poucos, o frescor de nossas sombras, a segurança de que não poderemos encontrar o rumo de um outro mundo, sem lembrar quem somos e nem do que mudamos produzindo o ontem.  E assim, nosso trabalho se perde. Sem sentido.O sol a pino arde e sem nenhuma sombra, bebemos a água que pagamos para repor o suor que derramamos. Espremidos pelo tempo alienado, a vida escorre pelas nossas mãos. 

Porque o morador de Contagem não se sente da cidade.

Descobrindo melhor sobre onde eu moro, conversando com um senhor pelo interior de Minas Gerais.  - Onde você mora? - Em Contagem. - Onde é Contagem? - Do lado da capital, é a segunda maior cidade do estado se não em engano, e a terceira economia. O senhor não conhece? - Há sei, é Belo Horizonte então uai! - Não, não é. É do lado de BH.  - Cê é besta sô é Belo Horizonte mesmo. Conheço sim.  Chego a seguinte conclusão: a ausência de politicas e responsabilidade com a cidade, sobre tudo, para com o povo de nossa cidade, leva a esse tipo de conclusão. Contagem é uma trite província de BH, uma cidade dormitória e, que desperta o interesse para alguns para que continue assim ou que pelo menos seja vista desta forma. A dura realidade de acessibilidade aos serviços humanos mais básicos para qualquer cidade deixa isso bem claro. O que vale a pena para algumas "mesmas caras" de sempre na politica por exemplo, é manter a ignorância e a dureza da vida pautada pelo tra

Meu Apoio a Frente de Esquerda Socialista de Minas Gerais

Descrentes na politica, nossa geração parece ter perdido também a capacidade de analisar objetivamente o que é politica e o que é mera politicagem, colocando todo mundo no mesmo bojo e sem saber, favorecendo os que sempre estiveram no poder e no controle da situação. Devem vibrar em suas mansões e palácios, os políticos e a elite desse país. Ações que colocam todos no mesmo bojo não ativam a mente do povo, não levantam questionamentos e naturalizam tanto quanto a própria grande imprensa. Ficar em cima do muro então! Nem se fala, sempre favorecerá o lado mais forte, para o qual tanto faz, estar junto ou não. Para o lado mais fraco, faz muita diferença uma pessoa de braços e pensamentos cruzados. Vejo muitos ativistas que clamam por democracia marginalizarem partidos e figuras politicas, enquanto democracia significa também liberdade de organização. Bom, de toda forma todos são livres para fazerem criticas vazias e cheias de embasamentos. Talvez o necessário é se posicionar de for

Plebiscito Popular em Contagem

Discussão sobre plebiscito popular e reforma politica hoje na praça pública em Contagem. Fui nessa quinta na Praça do Riacho, achei a iniciativa de iniciar com um filme do Mazzaropi foi muito feliz e de alguma forma as discussões em torno desse tema parecem apontar para a necessidade de participação real da população nas decisões politicas do país. No entanto,  fica sempre aquele medo do debate ser esvaziado por uma realidade de traições históricas. Lutar por mais uma reforma? Não que ela seja uma coisa desimportante, na realidade é muito importante, mas sem um recorte de classes reformaremos um sistema politico para garantir a participação do povo nas decisões da elite de sempre. Nesse sistema manda quem tem grana, quem tem os meios de produção. O que me agradou da turma é que realmente há uma necessidade gritante de conscientização politica no Brasil e neste sentido não acredito que o plebiscito popular sirva para medir níveis de consciência, talvez sirva para mobilizar e construir

Poeminhas sujos

Poesia que pulsa nas mãos do poeta é punheta ....... No papel higiênico a poesia se desfez liquida ....... Depois da festa dormiu na cozinha acordou no banheiro lambendo latrina ....... Gripado na cama ela me ama na febre matinal pede sexo oral e entre os orgasmos e o catarro que escorria eu realizado e apaixonado lambia ....... Poesia de CU é papel higiêniCU

Mãos que sonham

E se das minhas mãos soltassem palavras de tudo eu não pude ter na vida? Se das minhas mãos surgissem pinturas da terra que nunca encontrei em nenhum mapa? Se das minhas mãos que sempre estiveram prontas para dar carinho saíssem violentas impressões e se fechassem gerando abandono? Escorrem em minhas mãos milhares de oportunidades chaves  e vontades esfregam-se saudades. Vez ou outra elas se batem na espera de que portas se abram por finais anunciados em um espetáculo qualquer da vida.   Se dessas mãos saíssem molduras, formas, esculturas ou partituras... Se delas não saíssem apenas a pele que se esfola nos dias no dinheiros que antes mesmo de ter corre e escorre nos dedos sem ver Se essas mãos fossem livres de obrigações pudessem escolher no que tocar tocaria no infinito de um suspiro apaixonado usando lavas  esperando no ócio pelo momento exato de sentir a pele da pessoa amada e desejada.

GAZA POÉTICA

Poemas de Mahmoud Darwish (Palestina) BILHETE DE IDENTIDADE Toma nota! Sou árabe O número do meu bilhete de identidade: cinquenta mil Número de filhos: oito E o nono… chegará depois do verão! Será que ficas irritado? Toma nota! Sou árabe Trabalho numa pedreira com os meus companheiros de fadiga E tenho oito filhos O seu pedaço de pão As suas roupas, os seus cadernos Arranco-os dos rochedos… E não venho mendigar à tua porta Nem me encolho no átrio do teu palácio. Será que ficas irritado? Toma nota! Sou árabe Sou o meu nome próprio – sem apelido Infinitamente paciente num país onde todos Vivem sobre as brasas da raiva. As minhas raízes… Foram lançadas antes do nascimento do tempo Antes da efusão do que é duradouro Antes do cipreste e da oliveira Antes da eclosão da erva O meu pai… é de uma família de lavradores Nada tem a ver com as pessoas notáveis O meu avô era camponês – um ser Sem valor – nem ascendência. A minha casa, uma cabana de guarda Fe

A VIDA DOS OUTROS

Esse texto é a expressão do nosso compromisso ético com a arte que é de ordem social, de resistência e de luta pelo direito a cultura e a cidade. sem citar nomes de autores de boatos proferidos, serve para refletir sobre a real situação da cidade de Contagem culturalmente e socialmente. Agora deram pra fazer boatos com meu nome e os de meus companheiros da cultura independente de Contagem.  Vejam só a lista de acusações das quais me declaro orgulhosamente CULPADO!  - "Querem criar uma lei que legalize o sexo nas ruas e uso de drogas pesadas, tipo maconha". A pessoa deve ter me ouvido recitar "VAMOS DANÇAR TUDO NU",  clássico  da pornochanchada cantada no filme Cabaré  Mineiro   e provavelmente eu estava usando alguma blusa do legalize. A pessoa deve ser muito infeliz de saber que o Cine Teatro de Contagem leva o nome de Tony Vieira que se consagrou na boca do lixo. Vai ver é por isso que o único teatro da nossa cidade está fechado e caindo aos pedaços. Moralis

Sua

Poesia é quando a gente diz o que pensa com sentimento Sentimento bom quando é poesia, te recita, te completa, mesmo que a poesia não seja sua!

(A)ponte

O viaduto ficou pronto, está lindo. Apesar de não servir muito à população, é mais uma bela paisagem de concreto no meio da grande cidade. Ninguém nem se lembra do rosto do seu Zé suado correndo para construí-lo, fazendo hora besta antes da copa. Mas até ele, o seu Zé, que tem seu suor no cimento da obra, fica orgulhoso ao ver pronto o fabuloso viaduto, para receber um grande evento na cidade. - É  UM LEGADO DA COPA, dirão os governistas e os oportunistas passando de carro por cima da miséria que terá abrigo nas sombras da ponte. Ou não. A população de rua também entra no plano de remoção da FIFA. Seria tudo isso se não fosse tudo mentira. O viaduto caiu e não tem nada haver com a copa, nem com o governo, nem com a FIFA. Nunca será um legado da copa. No entanto, um culpado tem que aparecer. Será a culpa do seu Zé que deixou suor cair no concreto e fez desandar a mistura da argamassa? Será de Deus que não teve piedade da ponte? Será minha que escrevi esse texto, por ser mais fácil falar

Paciência

Tenho aprendido a ter paciência, mas ela, a minha paciência, só é alimentada para quem merece te-la. Aos que acredito, entrego-me por inteiro. Aos que usam disso para fazer-nos sempre paralisados pela esperança, sou o avesso por inteiro e anseio a cada segundo por uma revolução. Isso também requer paciência!(?).

O direito à cultura e a propriedade intelectual

Fico espantado ao ver tanto argumento e preocupação com uma lei com raízes na Europa do século XVIII e que ainda respeitamos: A lei de direitos autorais que especificamente, em 1710 foi estabelecida com o estatuído da Rainha Ana na Inglaterra. Pessoas se movem na ilusão de que serão remuneradas pela sua propriedade intelectual, mas não questionam no mesmo nível "intelectual" as obrigações que o estado omisso deveria ter com a c ultura enquanto direito de todos! Cultura é direito e não mercadoria. Enquanto muitos continuarem preocupados com seus egos e interesses individuais, milhões continuam sem acesso por não terem como pagar pelos direitos autorais. Enquanto é o estado é que deveria arcar com isso e garantir condições para o artista, sendo que este cumpre uma função social. Mas muita gente discorda, só que recebendo isenções e benefícios para suas produções muto distantes do povo.

Rasgado

(Inspirado pela leitura de Rasga Coração, de Vianinha). Das tantas formas de amar, vivo no que me confunde. Entre saber o que faço  e como não ser covarde a ponto de encarar situações geradas por meus erros. assim amo muitas vezes sem retribuir e por falta de condições sigo errante, calado! Em outra forma, me entrego, completamente, ao que me toca, seja uma luta, um mulher, um amigo qualquer, uma causa pequena ou grande. Sempre fui inteiro e as vezes me despedaço em sentimentos incompromissíveis!

Salão de beleza cansa a beleza!

Salão de beleza cansa a beleza da gente, só papo escroto, pelo menos hoje. O Cabeleireiro que fala que as mulheres estão se produzindo para dar pro gringo na copa, a mulher que fala que a vizinha dela faz isso mesmo, a outra fala que quem faz isso é prostituta, e porque quer, sendo que na UFMG onde ela estuda, tem vaga sobrando para quem quer ganhar a vida com dureza. A outra que comenta comigo: Pensei que você era gay, e segue, ainda bem que não é né, porque essa gente é muita estranha, não respeita as regras de Deus! Ta com queda de cabelo em?! diz o cabeleireiro avaliando minha situação. Mas também, não a cabelo que não caia nesse lugar, eu respondo! Vai querer o que? Ele diz. Algo nem curto e nem longo, nem cheio e nem raso, nem sério nem largado! Apara as pontas, tira uns três dedos e repica e vamos vê no que dá! eu respondo. Todos riem e continuam falando da vida alheia. Um pouco depois o telefone da vizinha que disse que as pessoas não querem ganhar a vida com dureza atende o t

Não sou da paz!

Não venham me marginalizar mais do que já sou. Sempre estive a margem de tudo nessa porra de cidade, nessa porra de estado, nessa porra de país colonizado. Não me venham querer calar o grito que vibra em meu peito com os atos contra a copa, com a resistência de jovens que não tendo como resistir ao aparato repressivo do estado (que custou milhões do nosso dinheiro público), quebram e destroem os símbolos de poder daqueles que mantém  ou regulamentam leis que nos oprimem. Sim, eles erram, as vezes quebram coisas desnecessárias. E você? Você é tão correto assim? Não destrói nada, não olha para bunda da mulher que passa ao seu lado num ato de machismo disfarçado? Não destrói a natureza, não vira a cara para o mendigo? Nunca concordou com um comentário sensacionalista de um jornalista que grita justiça pelas próprias mãos contra os "bandidos" sempre pobre, negros e negras? Você também na certa não é racista? Mas discorda de cotas! Não é homofóbico, mas não suporta um casal do mes

Identidade

Sou brasileiro o numero de minha identidade é 14 milhões e sou filho de pais que nunca pisaram neste estádios de futebol. Cresci vivi (r)existi e (r)existo vendo meus amigos perderem-se no trafico pela violência policial pelo descaso governamental. Os barulhos de balas sempre foram uma confusão na minha cabeça que pesa! Não seriam foguetórios? Resvalasse não, sempre o contrario minutos depois pelo corpo estendido no chão. Quando grito ousam dizer: sem violência! Quando me calo dizem ser pura conveniência. Melhor seria desaprender os princípios da minha paciência!

NÃO VAI TER COPA - Pense!

É certo: ganho o meu pão ainda, Mas acreditai-me: é pura casualidade. Nada do que faço justifica que eu possa comer até fartar-me. Por enquanto as coisas me correm bem (se a sorte me abandonar estou perdido). E dizem-me: "Bebe, come! Alegra-te, pois tens o quê!" Mas como posso comer e beber, se ao faminto arrebato o que como, se o copo de água falta ao sedento? E todavia continuo comendo e bebendo. (Brecht) Então, a copa vai começar. Para mim, não vai ter copa. Não vai ter copa porque simplesmente é impossível ter alguma coisa, sem te-la realmente, sem poder toca-la, sem poder senti-la, sem poder ter a liberdade para  usufruir  do que se tem. Então vai ter copa? Vai; Só que, para as grandes empresas, para o bancos, para o governo e as suas politicagens em torno disso. Esses conseguem pegar, sentir, controlar e  usufruir  da copa. Nós temos o quê? Vai ter o quê para nós?  NÃO VAI TER COPA. Vai ter é uns jogos transmitidos na televisão, uma sensação de ter alguma coisa que n

Hamelet por Berliner Ensemble

Foto de Lucie Jansch http://www.berliner-ensemble.de/repertoire/titel/95/hamletbr-smallprinz-von-daenemarksmall Ontem vivenciei a montagem de Hamelet do  Berliner Ensemble , dirigida por Leander Haussmann, no Grande teatro Palácio das Artes (Belo Horizonte). Fundada por Bertolt Brecht em 1948, o grupo se mantem firme até hoje. Mais de três horas de espetáculo, onde podia-se ver uma encenação que levou em consideração o mundo atual com suas contradições sociais e politicas. O violência conidiana, expressa em banhos de sangue, estava presente em cenas extremante dialéticas o tempo todo. Os atores e atrizes pareciam ter controle da cada gesto , de cada movimento no palco, como se buscassem dar um sentido para cada ação. A pergunta de Hamlet, “ser ou não ser, eis a questão”, tem uma leitura extremamente materialista, levando em consideração a totalidade da peça e do mundo. Steffen Sünkel Dramaturgo do Berliner Ensemble deixa claro os pressupostos da obra de Brecht e do te

Sobre o processo de mercantilização da cultura e a função social do artista.

Espetáculo Cabeça de Porco Montagem coletiva entre Cia. Crônica, Trama e Cóccix  A cultura é um direito social, é por tanto, responsabilidade do estado.  O artista ao ser visto sob uma ótica de  empreendedor produz e  caminha sem saber, de mãos dadas com a mercantilização de um serviço público.  Da mesma forma que vemos como ne gativas as práticas tornam a saúde por exemplo, uma mercadoria acessível através de planos que sustentam um mercado perverso, precisamos entender a função do artista num estado que não cumpre seu dever com a cultura.  O artista é na realidade, um trabalhador que exerce uma função social muitas vezes sem nenhum apoio ou reconhecimento do estado. No fim, ele é marginalizado, trabalha de graça e criando ilusões de obter sucesso num mercado de exceções. Se aliena questionando a ausência de publico/consumidores de arte, quando deveria questionar a ausência do estado se faz omisso e mantém um mercado de especulação do dinheiro publico através de leis de

Proibido ter gente na praça

A cada dia que passa vejo e vivencio em Contagem, situações que extravasam os limites das altitudes toscas. Nesta sexta, após a primeira exibição do Cine Sem Churumelas vários amigos que se encontraram resolveram fazer uma fogueira e ficar por ali para aproveitar a noite fria e o clima agradável da Praça das Jabuticabas. Estava eu lá com meus amigos, quando chega a Guarda Municipal, que acionada por uma senhora que mora em frente a praça, não sabia nem o que argumentar. Segundo eles, a senhora estaria se sentindo incomodada com a presença das pessoas na praça por já passar das 2 horas da madrugada, o detalhe é que eram apenas 23:30. Uma roda de conversa e os guardas sem saber o que falar. Não havia barulho, não havia som, não havia uso de drogas, só pessoas sentadas na praça se esquentando numa fogueira e ao lado do posto da guarda municipal. Depois descobrimos por vizinhos que estavam ali também, que essa senhora reclama da própria guarda que tem uma banda com ensaios que acontecem v

Embrulho s.m. Bras.

E ele disse: trabalho com teatro porque preciso, não sei fazer outra coisa. Esse é meu oficio, minha luta. Meu jeito de lutar. Artista é mesmo isso, caminha na contramão tentando enxergar além do que é visível. Está sempre incompleto. Como todo ser humano! Responderam: Mas isso não é trabalho. Vai trabalhar! - Não. Isso é uma forma de realização. Ele só pensou, e entregou o embrulho para o cliente que sempre tem razão!

Mais um artista que queria colaborar mas a Renata não quis!?

Mais uma prova da falta de capacitação, de profissionalismo e de qualificação em gestão cultural de Renata Lima à Frente da Fundac - Fundação de Cultura de Contagem Estão chegando vários relatos sobre os absurdos desta gestão, falando da falta de diálogos concretos e construtivos. Este relato é de indignar. É de um professor de piano aposentado da UEMG que postou nos comentários da imagem ao lado ( Você pode saber mais sobre essa imagem aqui ) no meu facebook. Ele ofereceu para a Fundac de GRAÇA, um piano para aula, um piano de concerto, uma biblioteca de música imensa com discos de vinil, CDs, milhares de DVDs de música (clássica e popular) e além disso, pasmem ofereceu as aulas, o trabalho de um experiente professor aposentado de uma universidade TAMBÉM DE GRAÇA. Trabalho voluntário em prol da cidade e da criação de uma boa escola de música. Vejam o relato dele abaixo sobre o que aconteceu.  “...sou pianista, durante anos trabalhei como professor de piano na Escola de Músic

"O Artista NÃO Trabalha" - Parte 2: Doido Minas revê sua crítica.

O Blogueiro Doido Minas fez algumas imagens com textos, criticando minha pessoa como representante do Fórum Popular de Cultura, após  o lançamento  da campanha #forarenatalima (VEJA AQUI SOBRE) Depois de uma longa conversa na pagina do mesmo pelo facebook, chegamos a um entendimento. Doido Minas, tem uma relação de confiança com a pessoa de Renata Lima, pois ela tem um histórico de ajudar em projetos sociais com jovens infratores coordenado por Doido Minas.  No fim, ele analisou todos o histórico de documentos no blog do FPC e viu que a relação de confiança com o trabalho de Renata Lima e seu assessor Roberto Duarte foi rompida após vários  equívocos  por falta de experiencia e formação na  área  de gestão cultural. Muitas foram as tentativas de estabelecer uma boa relação com a atual gestão da Fundac - Fundação de Cultura de Contagem, inclusive dentro do próprio conselho curador do órgão.  Como dizemos várias vezes, os  questionamentos  não são à mulher Renata Lima e sim ao s

"O Artista NÃO Trabalha"

Doido Minas / DIVULGAÇÃO Essa montagem foi feita por um governista de Contagem (ou Coxinha), que se apresenta nas redes sócias como Doido Minas (nome real,  Hernane de Paula) . É uma resposta À luta que estabeleço junto ao movimento cultural da cidade. Ela expressa bem o sentimento dos gestores atuais: ARTISTA NÃO TRABALHA. O movimento cultural de Contagem está passando por um momento de profundo questionamento sobre a gestão da Fundação de Cultura, onde não houve concurso público, todos os cargos derivam de nomeação ou foram realocados de outros setores da prefeitura. A lista de desgaste com a atual gestão que culminou no For Renata Lima pode ser conferida neste link: http://fpccontagem.wordpress.com/2014/04/18/fora-renata-lima/. Outra imagem criminalizando o artista de rua. Texto publicado junto da imagem:  DESCRIÇÃO DA IMAGEM "Jessé Duarte Baderna o senhor das praças... Jessé, o banco da praça é muito diferente do Banco que é o dinheiro público, dinheiro do povo! Fa