Fico espantado ao ver tanto argumento e preocupação com uma lei com raízes na Europa do século XVIII e que ainda respeitamos: A lei de direitos autorais que especificamente, em 1710 foi estabelecida com o estatuído da Rainha Ana na Inglaterra. Pessoas se movem na ilusão de que serão remuneradas pela sua propriedade intelectual, mas não questionam no mesmo nível "intelectual" as obrigações que o estado omisso deveria ter com a cultura enquanto direito de todos! Cultura é direito e não mercadoria. Enquanto muitos continuarem preocupados com seus egos e interesses individuais, milhões continuam sem acesso por não terem como pagar pelos direitos autorais. Enquanto é o estado é que deveria arcar com isso e garantir condições para o artista, sendo que este cumpre uma função social. Mas muita gente discorda, só que recebendo isenções e benefícios para suas produções muto distantes do povo.
Lançado em 17 de julho de 2015, na periferia de Contagem (MG). "Colorido só por fora: contos periféricos" reúne doze contos que narram o cotidiano da periferia mineira. Com uma proposta de obra interativa, a capa do livro pode ser colorida pelo leitor. Cada capa pode ser única, diferente e compartilhada no blog ou no facebook do autor. AUTOR: Jessé Duarte REVISÃO: Fabiola Munhoz ILUSTRAÇÃO: Rodrigo Marques PROJETO GRÁFICO: Gilmar Campos ORIENTAÇÃO: Filipe Fernandes EDITOR: Marcelo Dias Costa CLIQUE AQUI PARA COMPRAR ******* APRESENTAÇÃO Por Daniela Graciere Atriz, artista visual e pesquisadora cultural de Contagem (MG). Um sentimento paradoxal me vem ao ler “Colorido-só-por- fora”. A beleza das palavras sobre algo triste da periferia, que por muitas vezes, não passa de ser a simples realidade encontrada sob uma ótica de um ator marginal. Alguns podem achar fatalista, no entanto, a fatalidade está escancarada na realidade que é pintada por...
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