Pular para o conteúdo principal

UM VERDADEIRO OASIS BEM NO MEIO DA CIDADE INDUSTRIAL


11 de dezembro de 2013


Sabe aquele engarrafamento de hoje que parou todas as vias de acesso vindo da Av. Amazonas e do Barreiro para Contagem? Os ônibus desligados, carros encostados, motos passando pelo passeio, todos os pontos lotados de trabalhadores tentando se esconder da chuva para chegar menos molhado possível em casa - tudo literalmente parado. La estava eu, decidi descer do ônibus e vir a pé do Barreiro até o Eldorado. Cheguei em casa faz um tempo e ainda esta tudo parado. Adivinhem agora oque causou o engarrafamento? Literalmente uma lagoa em frente ao Oasis, o belo empreendimento que alia natureza, cultura e lazer: Agora entendi de qual natureza estavam falando: Os moradores do Oasis terão uma bela vista de cima, de uma verdadeira lagoa natural causada por temporal. Como entretenimentos poderão ver um belo engarrafamento, uma grande minhoca de metal com luzinhas coloridas que lembraram o clima consumista do natal. Há e a cultura, sim um museu só pra quem mora no Oasis pois os trabalhadores que trabalham nas fabricas em torno estarão no transito, estarão empilhados nos pontos de ônibus. Mas dentro do museu poderá haver fotos bem conceituais dos trabalhadores molhados e expostos aos olhos sensíveis de quem tem o prazer de experimentar a sensação de viver num verdadeiro Oasis. É desse jeito, se fosse uma favela, como é o caso da vila Itaú, ao invés de urbanizar iriam desapropriar e mandar a população pra bem longe ou de volta pra sua terra natal onde já nem chove mais. Mas para megaempreendimento, especulação imobiliária utilizando-se da história do trabalhador e da cultura para agregar valor aos imóveis, é tudo mil maravilhas, se bobear fazem até uma trincheira para entrar no condomínio e com dinheiro publico, falta de vergonha e de planejamento urbano.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Jessé Duarte lança, Bichinho. Nova publicação artesanal

Cordel histórico sobre o único inconfidente negro a ter participado da conjuração mineira. E xemplares adquiridos antes do dia 09 de dezembro serão enviados após a noite de lançamento com dedicatória.  clique aqui para comprar É com grande prazer que anuncio mais uma publicação de minha autoria e confecção. Dando sequência a produção artesanal, no dia 09 de dezembro, realizarei o lançamento da obra, Bichinho, inspirada pela vivência e estudos sobre as histórias de uma comunidade no interior de Minas Gerais. Bichinho é um cordel com narrativa histórica sobre o único inconfidente negro a ter participado da conjuração mineira. A obra fala da trajetória de Vitoriano Veloso e da sua relação com o vilarejo conhecido como “Bichinho”. Sendo filho de escrava, alfaiate e mensageiro da inconfidência, por confrontar a colonização, ele acaba preso e recebe a pena adicional de desterro após ser açoitado em volta da forca de Tiradentes. Uma história pouco contada e quase perdida em me

Colorido só por fora: contos periféricos

Lançado em 17 de julho de 2015, na periferia de Contagem (MG). "Colorido só por fora: contos periféricos" reúne doze contos que narram o cotidiano da periferia mineira. Com uma proposta de obra interativa, a capa do livro pode ser colorida pelo leitor. Cada capa pode ser única, diferente e compartilhada no blog ou no facebook do autor. AUTOR: Jessé Duarte REVISÃO: Fabiola Munhoz ILUSTRAÇÃO: Rodrigo Marques PROJETO GRÁFICO: Gilmar Campos ORIENTAÇÃO: Filipe Fernandes EDITOR: Marcelo Dias Costa CLIQUE AQUI PARA COMPRAR ******* APRESENTAÇÃO Por Daniela Graciere Atriz, artista visual e pesquisadora cultural de Contagem (MG).  Um sentimento paradoxal me vem ao ler “Colorido-só-por- fora”. A beleza das palavras sobre algo triste da periferia, que por muitas vezes, não passa de ser a simples realidade encontrada sob uma ótica de um ator marginal. Alguns podem achar fatalista, no entanto, a fatalidade está escancarada na realidade que é pintada por

À Cidade de Contagem - Poesia

Cidade de Contagem? Quem conta essa cidade? Será mesmo uma cidade? O que se conta em contagem? O tempo do operário na produção o dinheiro desviado que não chegou na população? O que contam seus poetas cidade poluída? São loucos? Iguais trabalhadores na forja das dores na trova dos favores? Contam, que a cidade de faz de conta(gem) se perde dela mesma nas mãos de famílias e coronéis do trafico de influencias. Contam, que já não gritam nos piquetes. Silenciam a custo dos recursos do (sus)to da ameaça. Traficoronelismo das aparências mortais morais mentais. Contam, as horas nas filas dos hospitais os moradores desesperados. Desamparados desesperançados desacreditados. Que o politico disse que faria e não fez. Deixou pro próximo e o pai passou a vez. Herança maldita dos senhores do alho, do asfalto e das novas contagens que surgem da fumaça industrial. Embaçam a escravidão infantil. Oferecem abobrinhas para sanar a fome e educam com chaminés. Tir