No dia em que o morro descer e não for carnaval, no dia em que o morro descer e não for para o trabalho, e não for para se submeter a qualquer lógica construída de cima pra baixo, muita gente, muitos movimentos, instituições, organizações politicas serão pegos de surpresa sem entender nada. São tempos difíceis, tempos em que se esquece o trabalho de base em detrimento da disputa de estruturas. A periferia continua abandonada. Parece que só a igreja faz trabalho de base e a serviço de que? De exércitos? De quem? Cada dia fico mais cansado de ir até os movimentos, de sempre levar a discussão e a questão da ausência da organização de esquerda na periferia. O lance é construir daqui mesmo, com os daqui e de outras quebradas, e quando descer ninguém vai entender. Assim como já não entendem hoje, quando revindico ou quando qualquer um da periferia revindica a militância nas comunidades. Sempre tem outras prioridades e quase sempre são as mesmas a muito tempo. Mas o tempo é outro
Cordel histórico sobre o único inconfidente negro a ter participado da conjuração mineira. E xemplares adquiridos antes do dia 09 de dezembro serão enviados após a noite de lançamento com dedicatória. clique aqui para comprar É com grande prazer que anuncio mais uma publicação de minha autoria e confecção. Dando sequência a produção artesanal, no dia 09 de dezembro, realizarei o lançamento da obra, Bichinho, inspirada pela vivência e estudos sobre as histórias de uma comunidade no interior de Minas Gerais. Bichinho é um cordel com narrativa histórica sobre o único inconfidente negro a ter participado da conjuração mineira. A obra fala da trajetória de Vitoriano Veloso e da sua relação com o vilarejo conhecido como “Bichinho”. Sendo filho de escrava, alfaiate e mensageiro da inconfidência, por confrontar a colonização, ele acaba preso e recebe a pena adicional de desterro após ser açoitado em volta da forca de Tiradentes. Uma história pouco contada e quase perdida em me
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