Pular para o conteúdo principal

Pela Redução da Maioridade Penal?

Seria melhor se fosse pela redução maioridade dos processos de políticos, empresários, acionistas, especuladores etc. Tem processo com mais de 18 anos e outros que nem começaram.

Não é só de corrupção que estou falando. Assassinatos, no campo, trabalho escravo, mortes no trabalho, sequestro de riquezas naturais e destruição da natureza, repressão nas periferias etc, são muitos os crimes não investigados cometidos pela elite com apoio de políticos, é disto que nasce a corrupção, de interesses maiores do que os julgamentos morais.

É neste contexto que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a PEC da redução maioridade penal, isso significa que essa proposta foi considerada constitucional e justa, para um Brasil melhor, mais seguro e que por tanto, pode ser votada tranquilamente na Câmara dos Deputados. Agora, cabe perguntar: justo, melhor e mais seguro pra quem? Podemos lembrar por exemplo quem é o autor desta proposta, ou melhor, informar pois muita gente a favor não sabe. O Autor tão interessado em ver menores de idade presos é bem antigo na politica brasileira, pelo jeito rouba muito e está solto. Sim, ele é o deputado evangélico Benedito Domingos  condenado em segunda instância pelo TJDFT por improbidade administrativa, envolvimento no esquema de corrupção investigado na Operação Caixa de Pandora. Mais tarde este senhor teve seu mandato cassado pelo TRE, mas seu processo foi arquivado pela comissão de ética.  Ou seja, este projeto é realmente ético, justo, constitucional? SIM para quem se beneficia dele, o próprio deputado Benedito Domingos, seus aliados conservadores e a elite deste país e NÃO para a os jovens, principalmente os negros e negras das populações das periferias do país.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Colorido só por fora: contos periféricos

Lançado em 17 de julho de 2015, na periferia de Contagem (MG). "Colorido só por fora: contos periféricos" reúne doze contos que narram o cotidiano da periferia mineira. Com uma proposta de obra interativa, a capa do livro pode ser colorida pelo leitor. Cada capa pode ser única, diferente e compartilhada no blog ou no facebook do autor. AUTOR: Jessé Duarte REVISÃO: Fabiola Munhoz ILUSTRAÇÃO: Rodrigo Marques PROJETO GRÁFICO: Gilmar Campos ORIENTAÇÃO: Filipe Fernandes EDITOR: Marcelo Dias Costa CLIQUE AQUI PARA COMPRAR ******* APRESENTAÇÃO Por Daniela Graciere Atriz, artista visual e pesquisadora cultural de Contagem (MG).  Um sentimento paradoxal me vem ao ler “Colorido-só-por- fora”. A beleza das palavras sobre algo triste da periferia, que por muitas vezes, não passa de ser a simples realidade encontrada sob uma ótica de um ator marginal. Alguns podem achar fatalista, no entanto, a fatalidade está escancarada na realidade que é pintada por...

Lançando o livro nas escolas de Contagem

Desde o dia do lançamento do livro "Colorido só por fora: contos periféricos". 17 de julho de 2015, aconteceram muitas atividades entorno da obra. Os objetivos de levar o livro até as pessoas, buscar o contato humano e o rompimento das barreiras que exitem entre artista e público vem ganhando cada vez mais força.  A dificuldade de distribuição literária no país, imposta pelo controle das grandes editoras e a falta de politicas públicas que entendam a cultura como direito, acabam prejudicando, muito, a população que não consegue ter acesso a produção local, a produção brasileira em sua grande diversidade. Tamanha é a importância da educação neste processo e, é pelas escolas que o livro vem alcançado as periferias, os educadores, os novos leitores de novos escritores. Neste momento a Escola Municipal Domingos José Diniz Costa Belém (Vila Belém, Contagem-MG) se prepara para receber um sarau de divulgação do livro. Quatorze estudantes da escola participam de uma oficina, ond...

À Cidade de Contagem - Poesia

Cidade de Contagem? Quem conta essa cidade? Será mesmo uma cidade? O que se conta em contagem? O tempo do operário na produção o dinheiro desviado que não chegou na população? O que contam seus poetas cidade poluída? São loucos? Iguais trabalhadores na forja das dores na trova dos favores? Contam, que a cidade de faz de conta(gem) se perde dela mesma nas mãos de famílias e coronéis do trafico de influencias. Contam, que já não gritam nos piquetes. Silenciam a custo dos recursos do (sus)to da ameaça. Traficoronelismo das aparências mortais morais mentais. Contam, as horas nas filas dos hospitais os moradores desesperados. Desamparados desesperançados desacreditados. Que o politico disse que faria e não fez. Deixou pro próximo e o pai passou a vez. Herança maldita dos senhores do alho, do asfalto e das novas contagens que surgem da fumaça industrial. Embaçam a escravidão infantil. Oferecem abobrinhas para sanar a fome e educam com chaminés. Tir...