Mania de colonizado ou deslumbre franchisado: Por que, o que vem de lá é
sempre mais avançado? Na França, os milhares que se levantam contra os
ajustes fiscais são chamados de classe trabalhadora; no Brasil os
milhares que lutam contra o "golpe" são manipulados pelo PT e não são
parte da classe trabalhadora? Bom, nada contra as lutas na França,
realmente elas nos trazem muitas inspirações, e que privilégio poder
olhar para esses processos históricos e conseguir tirar lições. Mas, as questões
do Brasil também precisam ser consideradas em suas particularidades
históricas. Somos herdeiros da barbárie. Um país construído sob uma
economia baseada no trafico de escravos, no saque ilegal de riquezas naturais e
na chacina de milhões de indígenas. Somos filhos de 300 anos de
colonização e 400 de escravidão. Um país com uma democracia frágil que
mal conseguiu se libertar das heranças de uma ditadura militar que durou
mais de 20 anos, deixando milhares de desaparecidos políticos e
torturados. Essa realidade, é a mesma desde sempre, nas periferias. Interessa-me olhar para a história da luta de classes no mundo e
percebendo seus desdobramentos no Brasil. A partir da perspectiva
histórica de um povo colonizado, saqueado e chacinado, princialmente
pela Europa.
Lançado em 17 de julho de 2015, na periferia de Contagem (MG). "Colorido só por fora: contos periféricos" reúne doze contos que narram o cotidiano da periferia mineira. Com uma proposta de obra interativa, a capa do livro pode ser colorida pelo leitor. Cada capa pode ser única, diferente e compartilhada no blog ou no facebook do autor. AUTOR: Jessé Duarte REVISÃO: Fabiola Munhoz ILUSTRAÇÃO: Rodrigo Marques PROJETO GRÁFICO: Gilmar Campos ORIENTAÇÃO: Filipe Fernandes EDITOR: Marcelo Dias Costa CLIQUE AQUI PARA COMPRAR ******* APRESENTAÇÃO Por Daniela Graciere Atriz, artista visual e pesquisadora cultural de Contagem (MG). Um sentimento paradoxal me vem ao ler “Colorido-só-por- fora”. A beleza das palavras sobre algo triste da periferia, que por muitas vezes, não passa de ser a simples realidade encontrada sob uma ótica de um ator marginal. Alguns podem achar fatalista, no entanto, a fatalidade está escancarada na realidade que é pintada por...
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