Medidas passam a valer na segunda (02 de janeiro) e podem abafar a repercussão negativa pelo retorno do IPTU residencial.
IMPORTANTE: não subestimar a direita.
Alex de Freitas (PSDB), parece estar realmente preocupado com as repercussões negativas ao retorno do IPTU residencial em Contagem e, por isso, vê importância de adotar outras medidas, que coloque panos quentes, abafe o caso e sirva para demonstrar sua "boa vontade". Neste dia 01 de janeiro, Alex assinou dois decretos relativos ao transporte coletivo que, como bem sabemos, é uma mina de ouro que especula sob o nosso direito de ir e vir: um decreto institui o meio passe estudantil e o outro, o meio passe para toda população aos domingos. As medidas passam a valer após a publicação no diário oficial do município, que deve ocorrer segunda (02 de janeiro). Ele deu inicio também ao processo de licitação para novas empresas que operam na área de transporte coletivo, até porquê precisam entrar as empresas "parcerias" na jogada, e disse que pode reverter o reajuste de R$ 0,35 na passagem concedido nos últimos dias da gestão anterior.
Em resumo, a tática é a de tirar um direito conquistado historicamente, como o IPTU, e conceder metade de outro direito que deveria ser garantido integralmente, com um transporte realmente público, para abafar o caso. Mas, na realidade não chega a ser nem metade, pois, para toda população a nova medida só é valida aos finais de semana.
Geralmente eu não compartilharia esse tipo de noticia, que acaba, de certa forma, ajudando a repercutir uma tática de governo. Mas, é importante exercitar um olhar critico sobre assuntos que afetam diretamente nossas vidas. Neste ponto, é muito interessante perceber como pautas populares, inicialmente defendidas à esquerda, são usurpadas e convertidas em bandeiras governistas e morais, ao mesmo tempo, é interessante perceber como pautas que parecem ser da direita não são politizadas à esquerda, como por exemplo, a pauta da corrupção.
Vamos ficar atentos. O joguinho, de tirar um direito e conceder metade de outro, pode ser usado, e muito, para o governo implementar outras medidas perversas contra a população.
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