Uma viagem de Contagem a BH passa a custar R$ 5,60. Dentro da capital a tarifa sobe de R$ 3,70 para R$4,05.
Começarei falando de como este novo aumento abusivo afeta a vida de quem, como eu, mora nas cidades da região metropolitana e depende do transporte público. É comum nos deslocarmos para BH, seja para trabalhar e gerar riquezas para a capital ou para usufruir da cultura e do lazer, quase sempre insistentes em nossas cidades pela omissão dos governos locais e estadual. Não bastasse os altos valores, também temos que conviver com serviços de péssima qualidade: ônibus velhos (muda o preço todo ano, mas não muda a frota nunca) e que não circulam em horários noturnos.
Os reajustes para a região metropolitana são de responsabilidade do governador, Fernando Pimentel (PT), que adorou prometer melhoras para nossa vida e responde pela política de mobilidade da região metropolitana, que se resume a: autorizar aumentos abusivos, ficar omisso a falta de planejamento para reestruturação de frotas sucateadas e à ampliação de horários para melhor atendimento da população.
Já os reajustes em BH, que também nos atingem diretamente, são de responsabilidade de Marcio Lacerda (PSB) atual prefeito, e também do Alexandre Kalil (PHS), novo prefeito eleito que fez sua campanha estabelecendo duras criticas ao transporte público da capital. Agora Kalil pode reajustar o preço da passagem novamente abaixando o valor. O que é possível, como inclusive, já vimos acontecer em todo país após os fortes protestos de 2013.
Dois exemplos de como nossas vidas ficam mais complicadas:
A cada dia a vida fica mais difícil, com menos direitos e mais encargos. Uma hora o balde entorna, o jogo vira a gente se revolta coletivamente. Espero.
Começarei falando de como este novo aumento abusivo afeta a vida de quem, como eu, mora nas cidades da região metropolitana e depende do transporte público. É comum nos deslocarmos para BH, seja para trabalhar e gerar riquezas para a capital ou para usufruir da cultura e do lazer, quase sempre insistentes em nossas cidades pela omissão dos governos locais e estadual. Não bastasse os altos valores, também temos que conviver com serviços de péssima qualidade: ônibus velhos (muda o preço todo ano, mas não muda a frota nunca) e que não circulam em horários noturnos.
Os reajustes para a região metropolitana são de responsabilidade do governador, Fernando Pimentel (PT), que adorou prometer melhoras para nossa vida e responde pela política de mobilidade da região metropolitana, que se resume a: autorizar aumentos abusivos, ficar omisso a falta de planejamento para reestruturação de frotas sucateadas e à ampliação de horários para melhor atendimento da população.
Já os reajustes em BH, que também nos atingem diretamente, são de responsabilidade de Marcio Lacerda (PSB) atual prefeito, e também do Alexandre Kalil (PHS), novo prefeito eleito que fez sua campanha estabelecendo duras criticas ao transporte público da capital. Agora Kalil pode reajustar o preço da passagem novamente abaixando o valor. O que é possível, como inclusive, já vimos acontecer em todo país após os fortes protestos de 2013.
Dois exemplos de como nossas vidas ficam mais complicadas:
- Ao contratar novos funcionários, uma empresa da capital faz a opção por pessoas que não gastem tanto com passagens.
- Para irmos da periferia de Contagem até o centro de BH gestaremos R$ 5,60 e, ao chegar em BH se precisarmos ir para outro bairro, gastaremos mais R$ 4,05. Suponhamos uma entrevista de emprego, ou para os mais sortudos, um dia de passeio em família com quatro pessoas: até a Praça do Papa ou até o Parque das Mangabeiras, o custo por pessoa, só em passagem de ônibus, fica em R$ 19,30, para toda família ficará em R$ 77,20. Praticamente 9% de um salário mínimo, apenas em passagem de ônibus.
Valeu Pimentel, valeu PT. Em tempos de crise e de "perseguição" ao partido, esta é uma ótima forma de dialogar com a população.
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