O mar. Esfomeado mar. Engole refugiados. Desesperados, atormentados. Pelo vento que corta. Açoite nas águas profundas que correrem em ondas inteiras. Beijam a praia e voltam deixando na margem o que não se refugiará mais. Pedaços de pau da barcaça quebrada. Corpos tristes. Sem fome. Sem memórias. Sem sonhos. Sem vida. Sem nada. Almas imigrando de crianças brincam nas areias desertas do ser humano. Enquanto numa sala da ONU conchinhas são usadas para ouvir o barulho dos oceanos. Sem gritos de angolanos, haitianos, sírios, moçambicanos. Fecham as portas. Os olhos. Janelas do mundo. É só mais um dia de açoite do vento no mar. Tudo tão natural quanto o barulho de conchinhas em ouvidos de bilhões de dólares.
Cordel histórico sobre o único inconfidente negro a ter participado da conjuração mineira. E xemplares adquiridos antes do dia 09 de dezembro serão enviados após a noite de lançamento com dedicatória. clique aqui para comprar É com grande prazer que anuncio mais uma publicação de minha autoria e confecção. Dando sequência a produção artesanal, no dia 09 de dezembro, realizarei o lançamento da obra, Bichinho, inspirada pela vivência e estudos sobre as histórias de uma comunidade no interior de Minas Gerais. Bichinho é um cordel com narrativa histórica sobre o único inconfidente negro a ter participado da conjuração mineira. A obra fala da trajetória de Vitoriano Veloso e da sua relação com o vilarejo conhecido como “Bichinho”. Sendo filho de escrava, alfaiate e mensageiro da inconfidência, por confrontar a colonização, ele acaba preso e recebe a pena adicional de desterro após ser açoitado em volta da forca de Tiradentes. Uma história pouco contada e quase perdida em me
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