Mais uma grande lutadora nos deixou hoje. Maria Cecília Nascimento Garcia – Cecília Toledo, ou simplesmente Cilinha, teve, tem e terá uma grande importância na minha formação, principalmente no teatro e nas questões politicas. Grande amiga e parceira, deixará saudades e o legado de feitos e obras. Compartilho abaixo a nota do CAS - Coletivo de Artistas Socialistas que relata bem quem é a nossa querida Cilinha.
Cecilia Toledo, Cilinha: presente!
Cecilia Toledo será velada hoje, está sendo velada no Cemitério da Vila Mariana, na rua Batista Caetano, n. 300. Esta rua é paralela à Lacerda Franco, entre a Lacerda Franco e o parque da Aclimação. Distancia de 5 pontos de ônibus desde a Estação Vila Mariana do Metrô.
O corpo ficará neste velório até amanhã às 9 hs da manhã. Neste horário sairá para o cemitério da Vila Alpina, onde o corpo será cremado.
Neste mesmo local, amanhã, às 7:30 hs da manhã, faremos uma pequena homenagem de despedida para nossa camarada. Depois, na semana que vem (em data e local que informaremos em breve) faremos uma ato político de homenagem a ela.
Nascida 22/04/1951, formada em Jornalismo, História do Teatro e Literatura Dramática, participou de Saltimbancos e Brincadeiras, ainda na faculdade. Atriz de profissão, seu registro de artista nº 17.296 expedido pelo Departamento da Policia Federal.
Nota do CAS - Coletivos de Artistas Socialistas
Exercendo o jornalismo, começou na imprensa alternativa, nos jornais Movimento, Opinião, Versus e Convergência Socialista. Como estagiária trabalhou na revista Veja, passando pelo jornal Diário Popular, repórter nas revistas Realidade, Diagrama e POP. Iniciou sua militância política em 1976 na ECA/USP e foi presa em março de 1979, quando trabalhava na Editora Versus na interdição do jornal Versus. Foi anistiada política pela Comissão Nacional de Anistia .
Dedicou sua vida a militância política e ao teatro, insistindo em levar o teatro aos trabalhadores e aos sindicatos. Participou da chapa Urdimento em 1978, no SATED-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos).
Revolucionária e feminista como se definia, Cilinha escreveu, entre outras obras, os livros O gênero nos une a classe nos divide e Reflexões sobre a crítica teatral através dos jornais. Entre seus
últimos trabalhos estão a peça Luta Mulher Poética, com a qual realizou um sonho na Argentina: encheu um teatro só com operários para assistir o espetáculo, dirigido por ela e encenada com atrizes militantes. Recentemente lançou a apostila Brecht e o Teatro Épico, editada pela Livraria do Teatro.
Cilinha, revolucionária, feminista, artista nos deixou no dia de hoje (23/09/15). Sua luta continuará.
Cecilia Toledo, Cilinha: presente!
Da direita para a esquerda: Cilinha ao meu lado. |
Cecilia Toledo será velada hoje, está sendo velada no Cemitério da Vila Mariana, na rua Batista Caetano, n. 300. Esta rua é paralela à Lacerda Franco, entre a Lacerda Franco e o parque da Aclimação. Distancia de 5 pontos de ônibus desde a Estação Vila Mariana do Metrô.
O corpo ficará neste velório até amanhã às 9 hs da manhã. Neste horário sairá para o cemitério da Vila Alpina, onde o corpo será cremado.
Neste mesmo local, amanhã, às 7:30 hs da manhã, faremos uma pequena homenagem de despedida para nossa camarada. Depois, na semana que vem (em data e local que informaremos em breve) faremos uma ato político de homenagem a ela.
Nascida 22/04/1951, formada em Jornalismo, História do Teatro e Literatura Dramática, participou de Saltimbancos e Brincadeiras, ainda na faculdade. Atriz de profissão, seu registro de artista nº 17.296 expedido pelo Departamento da Policia Federal.
Nota do CAS - Coletivos de Artistas Socialistas
Exercendo o jornalismo, começou na imprensa alternativa, nos jornais Movimento, Opinião, Versus e Convergência Socialista. Como estagiária trabalhou na revista Veja, passando pelo jornal Diário Popular, repórter nas revistas Realidade, Diagrama e POP. Iniciou sua militância política em 1976 na ECA/USP e foi presa em março de 1979, quando trabalhava na Editora Versus na interdição do jornal Versus. Foi anistiada política pela Comissão Nacional de Anistia .
Dedicou sua vida a militância política e ao teatro, insistindo em levar o teatro aos trabalhadores e aos sindicatos. Participou da chapa Urdimento em 1978, no SATED-SP (Sindicato dos Artistas e Técnicos).
Revolucionária e feminista como se definia, Cilinha escreveu, entre outras obras, os livros O gênero nos une a classe nos divide e Reflexões sobre a crítica teatral através dos jornais. Entre seus
últimos trabalhos estão a peça Luta Mulher Poética, com a qual realizou um sonho na Argentina: encheu um teatro só com operários para assistir o espetáculo, dirigido por ela e encenada com atrizes militantes. Recentemente lançou a apostila Brecht e o Teatro Épico, editada pela Livraria do Teatro.
Cilinha, revolucionária, feminista, artista nos deixou no dia de hoje (23/09/15). Sua luta continuará.
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