Para fotografar a si mesmo não é necessário celular com câmeras 5.0, do método selfie ou pedaços de pau para elongar o braço deixando que apreça também, por inteiro, a blusa nova comprada no black friday. Fotos de si mesmo levam tempo para serem feitas e reveladas. Tem que ser a moda antiga usando rolinho de filme, correndo o risco de queimar ou de constatar no final do processo, que a imagem ficou fora do enquadramento perfeito. Fotos assim não dão para apagar antes de revelar. Para fotos de sim mesmo, o mais recomendável ainda, é usar câmera pinhole, aquelas em que a luz entra por um furinho de agulha e a imagem de uma forma inesperada aparece, depois de muita cautela pra revelar claro. Pra esse tipo de foto é preciso de muito cuidado com a luz. Se você não estiver bem iluminado, pode ser que depois de revelada a foto, não consiga ver nada em você. Pedaços de pau não funcionam com essas câmeras. Fotografar a si próprio costuma causar tremedeiras no braço. Não é fácil manter-se parado com paciência diante de nossa própria imagem. Fotografar a si mesmo é muito bom para postar, na memória dos dias, a imagem do que não queremos ser amanhã. Se não for pra isso, fotografar a si mesmo pode ser muito útil para mostrar sorrisos, cortes de cabelo, roupas, brincos, tatuagens, piercings novos e todas essas coisas. Fotos de si mesmo boas, exigem que a luz refletida no corpo consiga penetrar em buraquinho de agulha de uma câmera pinhole. Desconfio que minha própria imagem não sobreviva a esse processo. Fotografar a si mesmo exige muita luz e ela, a luz, também não pode ser artificial.
Cordel histórico sobre o único inconfidente negro a ter participado da conjuração mineira. E xemplares adquiridos antes do dia 09 de dezembro serão enviados após a noite de lançamento com dedicatória. clique aqui para comprar É com grande prazer que anuncio mais uma publicação de minha autoria e confecção. Dando sequência a produção artesanal, no dia 09 de dezembro, realizarei o lançamento da obra, Bichinho, inspirada pela vivência e estudos sobre as histórias de uma comunidade no interior de Minas Gerais. Bichinho é um cordel com narrativa histórica sobre o único inconfidente negro a ter participado da conjuração mineira. A obra fala da trajetória de Vitoriano Veloso e da sua relação com o vilarejo conhecido como “Bichinho”. Sendo filho de escrava, alfaiate e mensageiro da inconfidência, por confrontar a colonização, ele acaba preso e recebe a pena adicional de desterro após ser açoitado em volta da forca de Tiradentes. Uma história pouco contada e quase perdida em me
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